domingo, 26 de setembro de 2010

Senti me preso…

Senti me preso…

Há muito que sabia o que era estar preso, mas não desta maneira. Estou há muito preso pelo amor a ti, preso pelo brilho dos teus olhos, preso pelo esplendor do teu sorriso, preso até pelo timbre da tua voz.
Mas hoje foi diferente…
Estive preso pela força da razão. Fiz os meus sentimentos serem amarrados, pela força da lógica e do bom senso. Vi os depois de amarrados serem trancados nas masmorras do meu coração, ainda que por pouco tempo. Passei o resto do dia, sem sucesso, a tentar quebrar as correntes que eu próprio coloquei nos meus sentimentos. A tentar devolver a liberdade a tais sentimentos que fui obrigado a apresionar dentro de mim.

E eis que surge o cair da noite…

E em meras palavras destróis tudo aquilo que me acorrentava e devolves-me a liberdade julgava ter perdida e que ansiava ter de volta.
E aí percebo a relidade em que vivo. A realidade onde a prisão não são as correntes, e a liberdade não é o expressar incasavel dos sentimentos; pois existem homens presos com os seus sentimentos e livres na prisão dos mesmos. É uma questão de força e consciência.

Obrigado por me deixares fazer parte dessa realidade. Pois a única verdade em que vivo é unicamente na tua realidade.

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